O governo da China entregou esta manhã, em cerimónia havida no Armazém Central de Zimpeto, em Maputo, à contraparte moçambicana, diverso equipamento e material médico de protecção individual, destina-se aos profissionais de saúde que estão na vanguarda da prevenção e combate à pandemia de COVID-19.

Constituída por 10.000 (dez mil macacões de protecção), 20.000 (vinte mil máscaras), 350.000 (trezentos e cinquenta mil máscaras cirúrgicas) 10.000 óculos de protecção, 3.000 (três mil capas de protecção de sapatos) e 10.000 (dez mil luvas cirúrgicas), a doação foi entregue ao Ministro da Saude, Armindo Daniel Tiago pelo embaixador daquele país, em Moçambique, Li Chunhua.

Falando na ocasião, o diplomata chinês fez uma radiografia do cenário vivido pelo seu país (onde se registou o primeiro caso e severamente assolado pela pandemia), no entanto com a situação estabilizada.

 

Li Chunhua disse que para minimizar os efeitos devastadores que eventualmente possam acontecer em Moçambique, o seu governo achou certo ajudar Moçambique, país irmão e amigo.

O Ministro da Saúde, por seu turno, começou por lembrar que as relações de apoio entre Moçambique e China remontam à década de sessenta, tempos da Luta de Libertação Nacional, e se estendem até aos dias de hoje, em diversos domínios.
Armindo Tiago destacou que no sector da saúde o apoio, da China, vai desde infraestruturas, recursos humanos, equipamentos, materiais médicos cirúrgicos entre outros de impacto e valor inestimável, lembrando que a cermónia aconteceu numa altura em que novos casos de contaminação por Coronavírus têm estado a crescer de forma preocupante no país.

"A situação traz diversos desafios ao sector, desde o seguimento de casos, aumento da capacidade de testagem, acompanhamento clínico de casos sintomáticos entre outros aspectos inerentes à vigilância epidemiológica", chamou atenção o Ministro, que garantiu que os apoios serão usados de forma transparente e racional destas doações.