Moçambique ultrapassou, esta quarta-feira, a barreira dos 900 casos de infecção pelo novo Coronavirus, ao notificar mais 14 novos casos de COVID-19, resultantes da testagem de 757 amostras nos laboratórios do sector público e privado.

Com estes novos casos, 13 de transmissão local e 1 importado, segundo o comunicado de imprensa de actualização de dados da COVID-19 emitido pelo Ministério da Saúde, o país conta actualmente com 903 casos, dos quais 829 são de transmissão local e 74 importados.

Dos casos em alusão, 13 são de nacionalidade moçambicana e 1 de nacionalidade chinesa, sendo que 6 estão na província de Nampula, 3 na Zambézia, 3 na província de Maputo e os outros dividem-se pelas províncias de Sofala e cidade de Maputo.

 

“Os casos hoje reportados encontram-se em isolamento domiciliar. Neste momento decorre o processo de mapeamento dos seus contactos”, explica o documento.

Entretanto, nas últimas 24 horas, o país registou mais um indivíduo internado, desta feita na província de Tete, elevando para seis o total de cidadãos que se encontram a receber cuidados hospitalares.
“Os indivíduos que se encontram internados têm patologias crónicas diversas, associadas a COVID-19, e todos cursam com boa evolução clínica”, explica o documento.
Refira-se que outros pacientes a receber cuidados hospitalares estão em Nampula (2), Tete, Sofala, Gaza, Cidade de Maputo até ao momento, o país conta com um cumulativo de 23 indivíduos que ficaram internados devido a doença.

Por outro lado, o país registou, de ontem para hoje, mais 16 indivíduos recuperados da doença, sendo sete na cidade de Maputo, cindo em Cabo Delgado, dois em Tete e igual número na Zambézia.

Com estes recuperados, o país conta actualmente com um cumulativo de 248 pacientes totalmente recuperados.

As autoridades da saúde recomendam ao contínuo cumprimento das medidas de prevenção da COVID-19, nomeadamente o distanciamento social, lavagem frequente das mãos, uso obrigatório da máscara, sobretudo em locais com aglomeração de pessoas, como mercados, paragens, autocarros, entre outros, para reduzir o risco de infecção.

“É responsabilidade de todos e de cada um de nós reduzir, ao máximo, o risco de contágio da COVID-19. Pratiquemos o distanciamento social para reduzir a propagação desta pandemia, e assim protegermos as nossas famílias, comunidades e o nosso país”, apela o MISAU.

Informação detalhada no comunicado em anexo.

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