Foi reforçada esta quarta-feira, 15 de Julho, o stock do material de testagem da Covid-19 no país, com a entrega ao Ministério da Saúde pela multinacional Total, de 12.500 kits de colheita de amostras, seis mil reagentes e 24 mil kits de extracção de seis mil amostras.

O conjunto do material, a ser alocado ao Instituto Nacional de Saúde (INS), foi entregue ao ministro da Saúde, Armindo Tiago, pela multinacional TOTAL, no âmbito da sua acção de responsabilidade.

Na ocasião, Armindo Tiago disse que a iniciativa é importante para o aumento da capacidade de diagnóstico laboratorial no país.

“Este apoio reveste-se de importância particular para o fortalecimento da capacidade de diagnóstico laboratorial da Covid-19 no nosso país, sobretudo neste contexto em que há escassez destes materiais no mercado internacional”, explicou o ministro.

O dirigente salientou que no âmbito da descentralização do processo de diagnóstico deste vírus, iniciou esta quarta-feira, nas cidades de Quelimane e Tete, a testagem laboratorial da Covid-19.

“A partir de hoje, as cidades de Quelimane e Tete também têm a capacidade de diagnosticar esta doença, usando a tecnologia do tipo GeneXpert, um método que tem sido usado no nosso país para o diagnóstico da tuberculose”, revelou Armindo Tiago.

 

Por seu turno, o director-geral da TOTAL em Moçambique, Ronan Bescond, que efectuou a entrega do material, explicou que a instituição que dirige quer dar o seu contributo para reforçar a capacidade de colheita de amostras dos pacientes suspeitos de infecção pelo novo coronavírus a nível das unidades sanitárias e dos postos sentinelas.

Já o director-geral do Instituto Nacional de Saúde (INS), Ilesh Jani, afirmou que a colaboração com a Total tem decorrido desde o início da epidemia, sobretudo na criação de condições para a contenção do surto no acampamento de Afungi, em Cabo Delgado.

Refira-se que até esta terça-feira, Moçambique conta com um cumulativo de 1.330 casos de infecção pelo novo coronavírus e nove mortes.