O Ministério da Saúde (MISAU), o Gabinete da Primeira dama, o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) lançaram esta segunda-feira, 9 de Novembro 2020, na cidade de Maputo, o Plano de Acção para Cada Recém-Nascido (PACRN 2019-2023).

Elaborado em 2018, o plano tem em vista reduzir a taxa de mortalidade neonatal no país, situada actualmente nas 30 mortes em cada 1.000 recém-nascidos vivos.

A meta é atingir as 12 mortes em cada 1.000 recém-nascidos vivos.

Falando na ocasião, o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, disse que o PACRN 2019-2020 representa "um esforço concertado para traduzir os compromissos de Moçambique em mudanças significativas para a saúde dos recém-nascidos".

Armindo Tiago disse ainda que o MISAU mobilizou parcerias para a implementação do PACRN 2019-2023 e para a melhoria da qualidade dos serviços prestados nas unidades sanitárias.

 

Ainda a respeito, o dirigente deixou uma exortação no sentido de que sejam publicadas mensagens-chave sobre os cuidados com o recém-nascido e para que as mesmas apoiem na implementação do plano para garantir a sua sobrevivência e melhoria da qualidade de vida.

Maria Luísa Formosa, representante da
Unicef, um dos parceiros da iniciativa, disse que todos têm um papel a desempenhar na implementação do plano e podem contribuir para reduzir as mortes neonatais.

Por seu turno a representante da USAID, Monique Mosolof, referiu que o Governo Americano acredita que um sistema de saúde resiliente e não só podem contribuir para a eliminação das mortes neonatais por causas evitáveis.

A cerimónia de lançamento do PACRN 2019-2023 serviu igualmente para lançar o Novembro Azul e encerrar o Outubro Rosa, meses de consciencialização e combate ao cancro da próstata e da mama respectivamente.

MISAU-DCI