De um total de 762 casos suspeitos testados em Moçambique, até hoje, 14 de Abril de 2020, dos quais 79 nas últimas 24 horas, sete acusaram positivo para o Coronavírus e 72 revelaram-se negativos.

Feitas as contas, o país passou a ter um cumulativo de 28 casos positivos, tal como revelou esta tarde a Directora Nacional de Saúde Pública, Dra. Rosa Marlene, na habitual Conferência de Imprensa de Actualização Diária sobre o Coronavírus.

De acordo com a responsável, destes casos, 20 são de transmissão local e 8 importados.

Seis dos sete novos casos positivos estão relacionados com a investigação que o Instituto Nacional de Saúde (INS) está a levar a cabo na província de Cabo Delgado e um é de Maputo.

Entre estes novos infectados, estão cinco moçambicanos e dois estrangeiros.

O Director-Geral Adjunto do Instituto Nacional de Saúde, Dr. Eduardo Samo-Gudo revelou durante a Conferência de Imprensa, que a instituição abriu uma nova frente, a terceira, de mapeamento da rede de contatos dos sete infectados.

De acordo o Ministério da Saúde (MISAU),

a informação disponível sobre a COVID-19 mostra que as pessoas idosas, a partir dos 60 anos de idade e pessoas com doenças crónicas (como HIV, doenças pulmonares crónicas ou com asma moderada a elevada, Tuberculose, problemas cardíacos, obesidade grave, Diabetes, entre outros) ou com problemas de saúde graves correm maior risco de desenvolver complicações devido esta doença.

Por essa razão, as pessoas que pertencem a estes grupos de risco devem ter uma atenção redobrada com as medidas de prevenção amplamente divulgadas, além de tomar algumas precauções médicas, nomeadamente, o reforço do seu stock de medicamentos essenciais de modo a evitar deslocações aos serviços de saúde para levantar medicamentos, devendo, para tal, o doente falar com o seu provedor de saúde para reforçar a quantidade de medicamentos de que precisa; monitorar a sua saúde para que ao primeiro sinal de febre, tosse e dificuldades respiratórias, os principais sintomas do COVID-19 possam contactar o seu provedor de saúde e receber as devidas orientações; e procurar ajuda médica urgente caso sintam dificuldades ao respirar, dor persistente ou pressão no peito, delírios, confusão mental, náuseas e vómitos.

Adicionalmente, o MISAU recomenda que as mulheres grávidas devem ser monitoradas de forma cuidadosa porque correm maiores riscos de sofrer de doenças virais.

Informação detalhada no comunicado em anexo.

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